Génese


José Zacarias de Sousa, António da Costa Rosa, Dr. João Barros Madeira, António Felício Nunes e Jorge Martins. O grupo que fundou a Comissão Columbófila do Distrito de Faro que adquiriu os primeiros camiões e levou a columbofilia do Algarve à modernidade.

Dr. João Barros Madeira nas Olimpíadas de Praga, com José Manuel Bizarro, juiz internacional standard e já eleito Vice-Presidente da FCI.

O nome Barros Madeira é um dos mais prestigiados do desporto columbófilo português desde há várias décadas. O recentemente falecido João Barros Madeira (1934-2021) interessou-se por pombos correios quando frequentou o Liceu de Faro no início dos anos 50. Tornou-se numa figura incontornável do desporto columbófilo português como concorrente, criador e dirigente. Fundou a Sociedade Columbófila Louletana, desempenhou um papel importante na génese da Comissão Columbófila do Distrito de Faro (depois Associação) tendo sido o seu primeiro Presidente. Posteriormente, foi o primeiro português eleito para a FCI primeiro como membro do comitê diretor e depois como Vice-Presidente. Foi, ainda, o presidente da comissão organizadora das Olimpíadas de 1985, no Porto.

A columbofilia, para ele, foi sempre também um meio de estabelecer laços de amizade. A antiga Comissão Columbófila do Distrito de Faro era um conjunto de amigos que manteve para toda a vida:  Aníbal Guerreiro, António da Costa Rosa, Jorge Martins, José Zacarias de Sousa, António Felício Nunes. Álvaro Silva foi também uma presença constante, como amigo e através dos seus pombos, assim como José Manuel Bizarro, um dos históricos do Porto e um dos grandes amigos de sempre de toda a família.

A Columbofilia tornou-se o desporto da família

David Barros Madeira seguiu a paixão:  “Algumas das minhas melhores recordações de infância estão ligadas aos pombos do meu pai, à espera, à cria, aos encestamentos, marcações, ao milagre da chegada de uma pequena bola de penas pela manhã, logo após o nascer do sol, de uma corrida de 900 km, essa foi a minha realidade desde a minha juventude como columbófilo de segunda geração.”

“Quando eu nasci, a columbofilia já estava lá e fiquei desde cedo emaranhado nas suas tarefas e ainda hoje me surpreende com o quão rápido me apaixonei por este desporto. No período pré-universitário concorri sempre em meu nome em concorrência direta com a figura paternal e o seu tratador da altura o Sr. Eugénio Pinguinha. O meu melhor ano foi 1982: acabei vice-campeão geral da SCL (atrás do inevitável Dr. João Barros Madeira) anilha de ouro Fêmeas e borrachos e ganhei 5 concursos. A minha “Bronzeada”, uma neta do “Puskas”, depois da anilha de ouro, foi quarta Standard na Exposição Nacional e representou Portugal nas Olimpíadas de Praga.”

Apesar de ser um oftalmologista conceituado, com uma vida profissional muito intensa, por vezes mesmo extenuante, David Barros Madeira, com o apoio do atual tratador o Sr. Fernando Passarinho, da 3ª geração da família, com as orientações certas e pombos de qualidade superior conseguiu manter o legado do seu pai e, manter o nível de competição muito elevado durante todos estes anos.


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